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Comitè de Suport al MST de Barcelona

MODELO DE CARTA Y DIRECCIONES

EM DEFESA DA DEMOCRACIA
EM DEFESA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO



Ilustríssima Senhora Yeda Crusius
M.D.Governadora do Estado do Rio Grande do Sul

Palácio Piratini,
Praça Marechal Deodoro s/n CEP 90010-282 – Porto Alegre/RS
Gabinete-governadora@gg.rs.gov.br


Nós abaixo-assinados, vimos, à presença de Vossa Excelência manifestar nosso mais vêemente repúdio à iniciativa do Estado Maior da Brigada Militar do RS – PM 2, à iniciativa do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, e à iniciativa do Ministério Público Federal, pelos motivos a seguir indicados.

No dia 20 de setembro de 2007 o então Subcomandante Geral da BM Cel. QOEM – Paulo Roberto Mendes Rodrigues, encaminhou o relatório n. 1124-100-PM2-2007 cuja elaboração havia sido por ele determinada, ao comandante geral da BM, onde emite parecer sugerindo sejam tomadas todas as medidas possíveis para impedir que as três colunas do MST que rumavam ao Município de Coqueiros do Sul, fossem impedidas de se encontrar. No relatório houve uma investigação secreta sobre o MST, seus líderes, número de integrantes e atuação no RS. O relatório foi remetido ao Ministério Público do Estado do RS e ao Ministério Público Federal.

O relatório da força militar do RS caracteriza o MST e a Via Campesina como movimentos que deixaram de realizar atos típicos de reivindicação social mas sim atos típicos e orquestrados de ações criminosas. Na conclusão do relatório é condenada a “corrente que defende a idéia de que as ações praticadas pelos movimentos sociais não deveriam ser consideradas crimes, mas sim uma forma legítima de manifestação”. As investigações também foram dirigidas sobre a atuação de deputados estaduais, prefeitos, integrantes do INCRA e supostos estrangeiros.

Em função desta ação da Brigada Militar, o MPE ingressou com ACP impedindo as colunas do MST de entrarem nos quatro municípios da comarca de carazinho no RS, e foram ingressadas com várias ações para retirar as crianças das famílias que marchavam.

As iniciativas da Brigada Militar não ocorriam no Brasil deste o término da ditadura militar brasileira e são atentatórias a constituição federal de 1988 que proibiu as policias militares de atuarem na investigação de infrações penais e de movimentos sociais ou partidos políticos. O art. 144 da constituição federal estabelece que às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública. A brigada militar invadiu a competência da policial civil e da polícia federal.

No dia 3/12/07 o Conselho Superior do Ministério Público aprovou o relatório elaborado pelo promotor Gilberto Thums (processo nº 16315-09-00/07-9), referente ao procedimento administrativo instaurado pela Portaria 01/2007.

O grupo de investigadores tinha por objetivo fazer um levantamento das informações sobre o MST.

O relatório final do grupo de investigadores merece repulsa de toda a sociedade. Uma das decisões tomadas pelo Ministério Público foi no “ (...) sentido de designar uma equipe de Promotores de Justiça para promover ação civil pública com vistas à dissolução do MST e declaração de sua ilegalidade (...)”

Como não bastasse a tentativa de declarar o MST ilegal, o Ministério Público decidiu “ (...) pela intervenção nas escolas do MST a fim de tomar todas as medidas que serão necessárias para a readequação à legalidade, tanto no aspecto pedagógico quanto na estrutura de influência externa do MST.”.

A decisão do Ministério Público ofende o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, especialmente o artigo 22, nº 1. Este pacto foi reconhecido pelo Governo brasileiro através do Decreto nº 592, de 6 de julho de 1992.

A decisão também ofende a Constituição Federal. O artigo 5º, inciso XVII, diz que “é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.”

No dia 11 de março de 2008, o Ministério Público Federal denunciou oito supostos integrantes do MST por “integrarem agrupamentos que tinham por objetivo a mudança do Estado de Direito, a ordem vigente no Brasil, praticarem crimes por inconformismo político, delitos capitulados na Lei de Segurança Nacional da finada ditadura brasileira, referindo na sua denúncia que os acampamentos do MST constituem “Estado paralelo” e que os atos contra a segurança nacional estariam sendo apoiados por organizações estrangeiras como a Via Campesina, as FARC – Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, além de estrangeiros que seriam responsáveis pelo treinamento militar.

As teses constantes na denúncia foram formuladas pelo proprietário da Fazenda Guerra, integrante da FARSUL em 2005, e ratificadas pelo Coronel da Brigada Militar Valdir Cerutti Reis, que participou da ditadura militar brasileira, tendo inclusive, atuado como infiltrado por dois, no acampamento natalino, sob o codinome de Toninho, onde tentava convencer acampados a abandonar o movimento e aceitares lotes de terra oferecidos em Lucas do rio vede, no mato grosso, pela ditadura militar.

A ação do MPF foi impetrada contrariamente as conclusões do inquérito penal da Polícia Federal que investigou o MST durante todo o ano de 2007, e concluiu inexistirem vínculos do movimento com as FARC, presença de estrangeiros realizando treinamento de guerrilha nos acampamentos e inexistir a pratica de crimes contra a segurança nacional.



O MST vem se notabilizando como um dos movimentos sociais mais importantes da nossa história, justamente pela sua opção de luta utilizando a não-violência.

Portanto, receba nosso mais veemente repúdio pela decisão tomada no Conselho Superior do Ministério Público, pelo seu Estado Maior da Brigada Militar e pela decisão do Ministério Público Federal.

Declaramos nosso apoio à luta do MST.


Assinatura.


C/copia para
Procurador Geral de Justiça Dr. Mauro Renner
Endereço eletronico: pgj@mp.rs.gov.br

Luchamos también para educar

<p><p><strong>Luchamos también para educar</strong>   </p><p>


Año VI - nº 149
miércoles, 9 de abril de 2008

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Estimado amigo y amiga del MST,

Almerinda Marques, con sus 48 años, dice que empezó a ver el mundo. Vilma Pereira da Silva, a los 50 años, dice que hace algo que en la ciudad no tuvo la oportunidad de hacer: estudiar. Ambas son trabajadoras Sin Tierra. Ambas viven en campamentos, una en Minas Gerais y la otra en Paraná. Ambas ven otras perspectivas y “culpan” al MST por esto.

Saber leer y escribir es un derecho de todos, y no un privilegio de unos cuantos. Durante nuestros 24 años de existencia, hemos perseguido esta idea al pie de la letra. Resultado; Almerinda Marques, Vilma Pereira da Silva y otras 200 mil personas, entre niñas/os, jóvenes y adultos, que no saben apenas leer y escribir, han sido escolarizadas.

Este año nuestro sector de educación cumple 20 años y suma grandes números a las conquistas del movimiento. Hoy en día, más de 2000 escuelas de enseñanza básica, 38 de enseñanza media y más de 4 mil educadores, son fruto del trabajo del movimiento. En las escuelas, educandos y educadores/as utilizan materiales producidos por el propio sector, con contenidos que tienen como referencia la vivencia y las costumbres de los educandos de cada región del país, que facilitan el aprendizaje y aproximan a los acampados y asentados al mundo de las letras, a partir de las demandas del día a día.

Del desafío de garantizar educación en el campo, principalmente durante las luchas, surgieron otras innovaciones importantes, como las Escuelas Itinerantes. De los 24 estados donde realizamos la lucha por la Reforma Agraria, tenemos Escuelas Itinerantes aprovadas legalmente y reconocidas por el Consejo Estatal de Educación en cinco de ellos: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás y Alagoas. Otros dos están en proceso de legalización: Pernambuco y Piauí. Son 32 escuelas, 277 educadores y 2.984 educandos/as envueltos en un proceso educativo permanente.

A pesar de poder mostrar el éxito de todos estos proyectos, no tenemos la intención de sustituir el papel del Estado en la tarea de universalizar la educación. Al contrario. Hacemos esto para exigir políticas públicas efectivas, pero, sobretodo, para presionar haciendo y mostrando que es posible cuando hay voluntad política para realizarlo, como sucede con la ocupación de tierras.

Todas estas conquistas se consiguieron a duras penas y con lucha intensa para que el Estado cumpla su deber constitucional y garantice la inversión pública para programas de educación en las áreas de Reforma Agraria. Además, los recursos destinados a la promoción de la educación del campo son insuficientes para costear todas las demandas, como los gastos de alimentación y transporte de los alumnos.

De todas maneras, y motivados por la certeza de un trabajo ejemplar, seguiremos luchando unidos por el coraje y el saber, no sólo para conseguir tierra para el que la trabaja, sino también por dignidad. Es necesario romper las cercas que impiden al pueblo estudiar y construir su propio destino.

Secretaría Nacional del MST

17 d´Abril, Dia Internacional de la lluita pagesa - Ni al Brasil ni enlloc, PROU MORTS PER L’AGRONEGOCI !!!

Col.lectius de suport als moviments pagesos i d´organitzacions en defensa de la sobirània alimentària i l´agroecologia convoquem una concentració el dia 17 d´Abril a les 16,30h. davant les oficines de Syngenta (Balmes 117) en protesta per la mort d´un company del MST (Moviment Sense Terra) del Brasil a mans de pistolers al servei de la multinacional Syngenta i després marxarem en processó-manifestació fins les oficines del DARP (Gran Via 612) on enterrarem l´agronegoci en una “homilía” lúdica.

Les grans empreses transnacionals agroalimentaries utilitzen tots els mitjans econòmics, politics i judicials i fins i tot l´assassinat d´opositors per imposar un control totalitari sobre l´alimentació mundial i l´economia agrícola mitjançant la liberalització del comerç i la inversio en noves biotecnologies aplicades a l´agricultura.

Aquest model superindustrialista que compta amb la complicitat i participació de la major part de governs del planeta és el gran responsable de l´augment especulatiu del preus mundials dels aliments, de la creixent eliminació de petits pagesos i camperols, de la biodiversitat genèticas vegetal i de la desaparició de la saviesa i els coneixements locals en agricultura.

La perillositat d´aquestes multinacionals agroalimentaries és avui més forta, ja que preten apoderar-se de molta més terra agrícola sobre tot en els països del Sud, per convertir-la en monocultius d´agrocumbustibles, es a dir, substituir la producció d´aliments per producció de combustibles per automòbils.

Catalunya no escapa a aquesta lògica, la Generalitat s´ha convertit en el fidel impulsor de l´agroindustria, de la introducció dels conreus comercials i experimerntals transgènics i la defensa de les grans superficies i centres comercials.

Malgrat tot, les iniciatives de producció i consum agroecològic, comerç just i solidari i d’economia local avancen inexorablement per tot el territori posant en marxa de forma concreta la soberania alimentaria.

Amics del 17 abril

Agradecimiento de las mujeres de Via Campesina

Las mujeres de la Vía Campesina de Rio Grande del Sur –Brasil, realizamos una intensa jornada de luchas entre los días 4 y 6 de marzo que según nuestra evaluación consiguío los objetivos que nos habíamos propuesto:

- Fortalecer el 8 de marzo como día de lucha de las mujeres campesinas contra el agronegocio y por la soberanía alimentaria del pueblo brasileño;

- ocupar uma hacienda, adquirida ilegalmente por la empresa sueco-finlandesa Stora Enso en la frontera de nuestro estado, para denunciar que esa empresa está burlando la legislación brasileña usando una empresa tapadera para comprar tierras ampliando el desierto verde em RS;

- Reivindicar la expropiación de esas áreas adquiridas ilegalmente por Stora Enso para la reforma agraria;

- realizar en la sociedad el debate sobre los verdaderos intereses que están por detrás de los proyectos que están en trámite en el Congreso brasileño que proponen la reducción de la franja de frontera, evidenciando que esa medida sólo beneficiaría las empresas extranjeras que quieren explotar nuestras riquezas naturales como la Stora Enso y que para el pueblo el resultado será más destrucción ambiental, mayor concentración fundiaria y más pobreza;

- reivindicar la retirada de los proyectos del Senado y de la Cámara Federal que proponen la reducción de la franja de la frontera, ya que esto amenaza los biomas y la soberanía de Brasil;

- denunciar los impactos perversos del monocultivo de eucalipto para la agricultura campesina que ya está afectando a la población rural del municipio de Encruzilhada del Sur, donde Aracruz celulosa tiene un immenso desierto verde;

- pedir a la Policía Federal acciones efectivas para impedir la continuación de la apropiación ilegal de tierras realizada por Stora Enso en la franja de frontera gaúcha, una vez que el crímen ya fue denunciado por el Ministerio Público Federal y por los Movimientos Sociales.

Enfrentamos la condena de los grandes medios de comunicación gaúchos que además de la histórica vinculación con el latifundio se benefician de “patrocinios” de las empresas de celulosa como Aracruz, Votorantim y Stora Enso.
Enfrentamos la crítica inconsciente de políticos, que se pronunciaron para defender los intereses de las empresas que patrocinaron sus campañas electorales; La lista de los beneficiados por las donaciones de las empresas de celulosa está encabezada por la gobernadora Yeda Crusius e incluye a 54 parlamentarios gaúchos de diferentes partidos;
Enfrentamos, sobretodo, la truculencia de la Brigada Militar de Rio Grande del Sur, que una vez más mostró que es una fuerza armada, mantenida con dinero público, pero que está al servicio de intereses privados. Tanto que en lugar de combatir la verdadera criminal, la empresa Stora Enso, la Brigada usó una extrema violencia contra las 900 mujeres y l@s 250 niñ@s que ocuparon el área apropiada ilegalmente por la empresa sueco-finlandesa. El resultado fue la violación de derechos humanos fundamentales para proteger la propiedad privada comprovadamente ilegal.
Las imágenes de la violencia fueron publicadas en varios medios de comunicación. Casi 50 mujeres y algun@s niñ@s pasaron por exámenes de cuerpo de delito evidenciando marcas de balas de goma, de golpes, de pedazos de bombas, de pisadas de cavallos, entre otras atrocidades. Lo peor es que ese comportamiento de la Brigada Militar no fue una excepción. Al contrario, han sido cada vez más frecuentes las violaciones de los derechos humanos cometidos por los policías contra los movimientos, urbanos y rurales, para proteger el capital.
Pero, en medio de tanta violencia, lo que predominó fue la solidaridad, y eso fue fundamental para que nos mantuviéramos firmes en la lucha. Nuestro más sincero agradecimiento:
- a todas las personas y organizaciones que se mobilizaron para denunciar la violencia;
- a la población de Santana de Livramento que se mobilizó para garantizar alimentos y atención médica, especialmente las trabajadoras(es) de la Sta. Casa del municipio y al Sindicato de profesores – Cpers.
- a los abogados que voluntariamente contribuyeron para evitar aún más la truculencia.
- A los pocos parlamentarios que hicieron presión sobre los gobiernos federal y estatal exigiendo medidas contra Stora Enso y la punición de los responsables de la violencia contra las mujeres.
- Las personas de todas las partes del mundo que nos enviaron manifestaciones de solidaridad, que se indignaron con la violencia y apoyaron nuestra lucha.

Todas estas manifestaciones de solidaridad demuestran que a pesar de todos los aparatos ideológicos del capital aún son muchas las personas dispuestas a luchar por lo bueno, por lo justo y para lo mejor del mundo, como decía la compañera Olga Benário.
Por cada mujer que sufre violencia decenas están sumándose a nuestras filas. La creciente presencia de las jóvenes en nuestras mobilizaciones cada año demuestra que la lucha de las mujeres contra el capital gana cada vez más fuerza. Por eso, a pesar de los momentos de dolor, salimos muy fortalecidas de esta jornada!
Las mujeres campesinas traemos em nuestros cuerpos la fuerza de la tierra, del sol, del viento, del trabajo duro. Nuestros espíritus son tallados por la sabiduría de nuestras ancestras y por la lucha cotidiana por la vida. Por eso, cuanto más nos oprimen más certeza tenemos de que estamos en el camino cierto!
La violencia es el arma de los que no tienen argumento, de los que no tienen razón, de los covardes. Muchas de nosotras tenemos el cuerpo mutilado, pero todas seguimos com las cabezas erguidas y la conciencia de que estamos haciendo nuestra parte para transformar el mundo y garantizar un futuro digno a nuestras hijas e hijos.
Y cuando nos preguntan qué lección sacamos de esta jornada, reafirmamos el lema de la compañera sin tierra Roseli Nunes, asesinada brutalmente en marzo de 1987 aquí en Rio Grande del Sur: PREFERIMOS MORIR LUCHANDO QUE MORIR DE HAMBRE!

GLOBALICEMOS LA LUCHA, GLOBALICEMOS LA ESPERANZA, GLOBALICEMOS LA SOLIDARIDAD!
Mujeres de la Via Campesina do RS,
Brasil, 26 de marzo de 2008.


Suport al Govern Legítim de Venezuela - Apoyo al Gobierno Legítimo de Venezuela

Benvolguts companys i companyes,

En motiu de l’aniversari del cop d’estat contra el govern legítim de Venezuela, i perquè això no es repeteixi a cap país, us demanem l’adhesió a la carta adjunta, que la Secretaria de Relacions Internacionals del MST i Via Campesina Brasil, ha escrit. Us demanem que la feu arribar abans del dijous dia 10-4- 08 a: sgeral@mst.org. br

Moltes gràcies.

Cordialment

COMITÉ DE SUPORT AL MST BARCELONA


Estimadas compañeras y compañeros,


Con motivo del aniversario del golpe de estado contra el gobierno legítimo de Venezuela, y para que eso no se repita en ningún país, os solicitamos la adhesión a la carta adjunta que la Secretaría de Relaciones internacionales del MST y Vía Campesina Brasil, ha escrito. Os pedimos la hagáis llegar antes del jueves día 10 de abril de 2008 a: sgeral@mst.org. br


Muchas gracias.


Cordialmente


COMITÉ DE SUPORT AL MST BARCELONA


Exmo.Sr.

Hugo Chavez

M.D. Presidente da Republica Bolivariana de Venezuela.

Los abajo firmantes, ciudadanos del mundo, estamos acompañando con particular interés el proceso de cambios que se están desarrollando en América Latina y especialmente en Venezuela.

Seguimos con atención las consultas populares realizadas, los plebiscitos y el grado de participación política del pueblo de Venezuela.

Acompañamos atentamente, los esfuerzos de su gobierno y de todas las fuerzas populares para la construcción de una economía más solidaria, con mayor distribución de renta y que garantice trabajo, tierra, casa, educación y salud para todo el pueblo.

Valoramos sus esfuerzos personales y del proceso bolivariano, para ir construyendo una mayor integración económica, política y culural en el continente latinoamercano, que esté de hecho, subordinada a los intereses del pueblo. Vemos con cariño los esfuerzos para eliminar el analfabetismo, las enfermedades crónicas, la creación del Banco del Sur, la Elam , el Iala, e innumerables esfuerzos que representan la ALBA en la práctica.

Sabemos que los poderosos del imperio Estadunidendense- gobierno Bush y empresas transnacionales – y sus aliados, los grandes capitalistas y oligarquías de nuestros países, ven con preoupación esos cambios, que representan la pérdida de sus privilegios, y el fin de la explotación, subordinación y de la dependencia.

Ellos no tienen escrúpulos en adoptar todas las armas a su alcance. ¿Cuántos asesinatos de presidentes latinos legitimamente electos fueron cometidos con asesoría de la CIA? ¿Cuántas tentativas de asesinato continúan hasta hoy, de otros dirigentes? ¿Cuántos golpes de estado? Incluso el realizado en abril de 2002 contra su gobierno. ¿Cuántos fraudes electorales realizados, como en México recientemente? ¿Cuántas intervenciones militares, como las tropas extranjeras que aún ocupan territorio de Haití?

Vimos la renuncia reciente del Forum Internacional de periodistas sobre un verdadero terrorismo mediático, que ellos nos imponen con su monopolio de las comunicaciones, contra todos los que se atreven a luchar. ¡Sean gobiernos, personas o movimientos sociales! Secuestraron la verdad y los hechos.

Vemos como se atrevieron incluso a crear conflictos armados entre países, para congestionar la escena política y vender más armas, como intentaron en el conflicto Colombia y Ecuador. Y boicoteando todo el tiempo un necesario proceso de paz en Colombia.

Ante todo eso, queremos manifestar nuetra indignación y también enviar nuestra solidaridad y un fraternal abrazo, para decirle que estamos a favor de los cambios sociales. Estamos con el proceso bolivariano. Estamos por la construcción del ALBA como forma de integración de los pueblos latinoamericanos.

Y esperamos también que el congreso brasileño apruebe inmediatamente el ingreso de Venezuela en el Mercosur, y que se implemente todo tipo de integración latinoamericana, entre nuestros pueblos, nuestros gobiernos, nuestras culturas y nuestros países.

Atentamente

Stédile tiene prohibido hablar

Stédile tiene prohibido hablar

Benvoguts/des amics/gues,

Ens posem en contacte amb vosaltres, per tal d’informar-vos que Joao Pedro Stedile, membre de la Direcció Nacional del MST i de Via Campesina Brasil, que va estar entre nosaltres fa pocs dies per tal de participar a la campanya/trobada de la nostra associació, està sent objecte d’una persecució judicial.(veure informació acompanyada)
Una Jutgesa de Rio de Janeiro l’hi ha prohibit de parlar sobre qualsevol tema relacionat amb la companyia del Vale do Rio Doce.
Aquesta empresa, l’empresa publica minera més important de Brasil, va se privatitzada fa 1O anys en un proces ple d’irregularitats i corrupcions, fins el punt que un Tribunal de Brasilia va declarar nul.la la subhasta de privatització .
Arrel d’això diferents moviments socials, entre ells el MST, estan fent una campanya per aconseguir la reestatalització de l’empresa.

Podeu enviar la mostra de suport (veure carta adjunta) tan a nivell individual com col·lectiu a sdh@mst.org. br. (Si us plau cal que s’enviin les cartes el mes ràpit possible, abans del proper dijous 3)
Moltes gracies.

Cordialment.
Gloria.
As. ARAGUAIA-amb el bisbe Casaldaliga-

Quien desee manifestar su solidaridad y/o indignación, que envíe su mensaje al Sector de Derechos Humanos del MST al siguiente correo electrónico: sdh@mst.org.br
Su firma o mensaje será añadida al documento de defensa que los abogados presentarán dentro de 15 días a la jueza.

PROPUESTA DE MODELO DE CARTA:

Ilma. Sra. Patrícia Whately,

Pela presente, queremos/quero mostrar nosso/meu repúdio, contra a Liminar expedida no dia 19/3/08 e assinada por V. Sra. que determina que o MST e especificamente o Sr. João Pedro Stédile "se abstenham de incitar e de promover a prática de atos violentos contra as instalações da Companhia Vale do Rio Doce, bem como de praticar atos que importem na interrupção de suas atividades, sob pena de multa de R$ 5 mil por cada ato violento ou interrupção".

Esta resolução, não têm nenhum sentido num Estado de Direito, violando o directo de liberdade de expressão, tão valorados num estado democrático.

Durante esses últimos 10 anos temos acompanhado o processo de privatização da companhia Vale do Rio Doce e somos testemunha, junto à nação brasileira, de como a sua Soberania Nacional era novamente violada, ao perder o direito sobre a empresa nacional pública mais importante do Brasil.

Solicitamos que seja retirada de forma imediata a liminar de data 19/3/08, ao fim de prevalecer o direito da libertade de expressão. E que o povo brasileiro seja escutado através da campanha pela reestatização da Companhia Vale do Rio Doce em base à sentença do Tribunal Regional da Justiça Federal, de dezembro de 2005, em Brasília, que anula o leilão de privatização da mineradora.

Nome:
Endreço:
DNI/NIF


(SIGUE NOTICIA EN BRASILEÑO)
En: http://www.fazendomedia.com/diaadia/protoblog.htm

Stédile é proibido de falar
Por Marcelo Salles, Rio de Janeiro.
22.03.2008

Lamentável a tentativa da juíza Patrícia Rodriguez Whately, da 41ª Vara Cível da Capital, no Rio, de intimidar o MST e seu coordenador João Pedro Stédile. Em decisão publicada no dia 19/3, ela determina que eles "se abstenham de incitar e de promover a prática de atos violentos contra as instalações da Companhia Vale do Rio Doce, bem como de praticar atos que importem na interrupção de suas atividades, sob pena de multa de R$ 5 mil por cada ato violento ou interrupção".

A juíza acata sem questionar o pedido da Vale do Rio Doce, cujos acionistas temem pelo clamor popular que cresce em torno de sua reestatização. Com todo o respeito à magistrada, é preciso afirmar que sua decisão é autoriatária e incompatível com um regime democrático. Ou então estamos diante de uma interpretação profundamente alienada do presente contexto histórico. Num outro trecho da decisão, ela afirma: "Denota-se da prova documental carreada aos autos que, de fato, alguns movimentos sociais, como o MST, Via Campesina e Movimento dos Atingidos por Barragens invadiram e paralisaram a obra da hidrelétrica de Estreito, construída por consórcio do qual a autora faz parte, no dia 11 de março deste ano. Depreende-se ainda que participantes do MST bloquearam a estrada de ferro que liga Vitória a Minas, impedindo o transporte de minério de ferro pela Vale do Rio Doce, e invadiram uma unidade da Ferro Gusa Carajás, empresa da autora situada no Maranhão".

Ou seja: uma empresa construída com recursos públicos e entregue aos interesses privados por um governo neoliberal tem suas atividades interrompidas pela ação corajosa de militantes do MST, que depois são agredidos por capangas, xingados por um executivo da Vale e criminalizados pelas corporações de mídia, e a juíza Patrícia Rodriguez Whately proíbe preventivamente qualquer ação do MST e ameaça Stédile, que fica proibido de se dirigir aos companheiros. Sim, porque é disso que se trata. O Stédile foi proibido de falar. Quem vai julgar se o que ele está dizendo é "incitação à violência" ou "luta pela soberania nacional"? Essa mesma juíza? Os diretores da Vale? As corporações de mídia?

Nesse sentido, a resposta de João Pedro Stédile, publicada na Folha de S. Paulo (20/3) não poderia ter sido mais precisa: "É uma medida desesperada da Vale, que sabe estar em dívida com o povo, que luta para reestatizá-la e a pressiona para cumprir suas obrigações e abandonar seu projeto contra o meio ambiente. São falsos mecanismos judiciais. Eles realmente acham que uma multa de R$ 50 mil contra mim vai convencer o povo a não parar trem no Pará? A Vale vive com paranóias porque tem culpa no cartório e entende que o povo só se mexe com um motivo justo".

Foto: Aula magna de 2008 de la UFRJ.- Rio de Janeiro


POR UNA REFORMA TRIBUTARIA JUSTA

POR UNA REFORMA TRIBUTARIA JUSTA

Año VI - nº 148
miércoles, 16 de enero de 2008

Estimado amigo y amiga del MST,

Empezamos el año enfrentando una batalla importante para el desarrollo del país, referente a la Reforma Tributaria y de la política económica vigente.

El papel del sistema de recaudación no se restringe a la división de la carga tributaria entre las diferentes franjas y sectores de la sociedad, pero es un instrumento fundamental para la distribución de renta y da contornos al proyecto de país que queremos construir para el futuro.

En este momento, con la caída de la CPMF (Contribución Provisional sobre los Movimientos Financieros) en el Senado y con el paquete propuesto por el gobierno federal, la discusión sobre el tema está abierta y diversas fuerzas sociales presentan sus propuestas.

Con la victoria en el Senado, la Febraban (Federación Brasileña de Bancos) y la Fiesp (Federación de las Industrias del Estado de São Paulo), a través de los Demócratas y del PSDB, proponen una Reforma Tributaria completa y, a partir de ella, pretenden imponer otras reformas del Estado para disminuir el número de funcionarios públicos y reducir los gastos de la Seguridad Social.

Frente a la presión de la clase dominante, representantes de entidades de la sociedad civil, organizaciones populares, movimientos sociales, intelectuales, estudiantes y religiosos lanzaron el manifiesto “Por una Reforma Tributaria Justa” (lea el documento más abajo).

No podemos aceptar que una demanda legítima de la población por una reforma contribuya a profundizar el carácter regresivo del actual sistema, que penaliza los más pobres a través de tasas sobre el consumo, y beneficia los más ricos y el sistema financiero.

El manifiesto cuenta con la adhesión de un amplio sector de la sociedad, que pretende participar en la discusión sobre la tributación, defendiendo cambios que creen condiciones para la distribución de renta y para el desarrollo del país, con inversiones en educación, salud, generación de empleos y Reforma Agraria.

El país necesita una Reforma Tributaria que promueva la recaudación de acuerdo con la capacidad de pago de cada ciudadano y ciudadana. En este sentido, consideramos tres medidas imprescindibles: calificar la tributación sobre el Impuesto de Renta (IR) y reforzar sobre las grandes fortunas y herencias. El impuesto sobre grandes fortunas, por ejemplo, está previsto en la Constitución Federal de 1988 y aún no fue reglamentado.

El debate sobre cambios en los impuestos debe aumentar y, por eso, invitamos a toda la sociedad, entidades sociales, organizaciones de trabajadores, intelectuales, economistas, estudiantes y religiosos para que contribuyan con sus propuestas para la construcción de un proyecto popular de Reforma Tributaria.

La sociedad necesita aprovechar la oportunidad de posicionarse y garantizar que el resultado de la discusión corresponda a sus deseos y necesidades. Lea a continuación la versión íntegra de la petición y para firmar, clique aquí

POR UNA REFORMA TRIBUTARIA JUSTA

Al pueblo brasileño y al gobierno federal,

Los dirigentes de organizaciones populares, movimientos sociales, intelectuales y religiosos firmantes de la petición, manifiestan al respecto de los recientes cambios ocurridos en el sistema financiero del país.

1. Las clases ricas de Brasil se articularon con sus políticos en el Senado federal y consiguieron derrotar la CPMF (Contribución Provisional sobre los Movimientos Financieros), después de que su renovación hubiera sido aprobada en la Cámara de los Diputados.

2. El mismo Senado aprobó la continuidad de la DRU (Desvinculación de las Recetas de la Unión), que permite al gobierno federal usar el 20 % de toda la receta sin destinación previa. Con eso, recursos del área social pueden ser utilizados sin control para el pago de intereses y otros gastos no prioritarios.

3. La CPMF era un impuesto que penalizaba los más ricos y el 70 % de él provenía de grandes empresas y bancos. Sus mecanismos de recaudación impedían la ocultación y permitían que la Receta Federal inspeccionase los movimientos financieros con el impuesto de renta, evitando fraudes y desvíos.

4. Ahora el gobierno federal tomó la iniciativa de aumentar el IOF (Impuesto sobre Operaciones Financieras) y la CSSL (Contribución Social Sobre el Lucro Líquido) y retomó el cobro del impuesto sobre las remesas de lucros hacia el exterior. Fue una medida acertada y justa, pues afecta los más ricos y sobretodo los bancos, el sistema financiero y las empresas extranjeras.

5. Las fuerzas conservadoras volvieron a articularse para condenar esas medidas, teniendo como cabeza visible la Fiesp (Federación de las Industrias del Estado de São Paulo) y Febraban (Federación Brasileña de Bancos), a través de la Red Globo y de los parlamentarios Demócratas (ex-PFL) y PSDB. Lo peor es que están mintiendo cuando dicen que la población se verá más afectada por el impuesto, mientras esconden que el mayor coste de las compras a plazo son las tasas de intereses exorbitantes, sobre las cuales no dicen nada, pues salen beneficiados.

6.Defendemos que el recorte de gasto público, exigido por la derecha, se realice en el superávit primario y en el pago de los intereses de la deuda pública, que es de lejos el mayor gasto del Presupuesto de la Unión los últimos diez años. Se trata de una transferencia de dinero del pueblo para beneficiar los bancos y a una minoría de aplicadores. En el 2007, el gobierno federal pagó 160,3 mil millones de R$ de intereses, cuatro veces más de todo lo que gastó en lo social y que corresponde al 6,3 % del PIB (Producto Interno Bruto).

7. Defendemos que el gobierno federal mantenga y amplíe las inversiones sociales, principalmente en el área de la salud y la educación como así lo determina la Constitución, y no reduzca la contratación y los salarios de los funcionarios públicos.

8. Brasil necesita una verdadera reforma tributaria, que haga más eficaz el sistema de tributación. Hoy en día el 70 % de los impuestos se cobran sobre el consumo y sólo el 30 % sobre el patrimonio. Es necesario disminuir el peso sobre la población y aumentarlo sobre la riqueza y la renta. Reducir la tasa de intereses básica que paga el gobierno a los bancos y las escandalosas tasas de intereses cobradas a los consumidores y empresas. Eliminar las tasas de servicios por las cuales los bancos recogen por año 54 mil millones de R$. Y acabar con la Ley Kandir, que hace exentas del ICMS (Impuesto sobre la Circulación de Mercancías y Servicios) todas las exportaciones agrícolas y primarias, penalizando el pueblo y las cuentas públicas en los estados y municipios.

9. Brasil necesita una política permanente de distribución de renta. Para eso, será necesario tomar medidas que afecten al patrimonio, la renta y los privilegios de la minoría más rica. Necesitamos aumentar las oportunidades de empleo, educación y renta para la mayoría de la población. Usar los recursos de los presupuestos de la Unión y de los estados, prioritariamente, para ampliar los servicios públicos, de forma eficiente y gratuita para toda la población, en especial la salud, la seguridad social y la educación.

10. Frente a las presiones de los sectores conservadores, debemos convocar el pueblo para que se manifieste. Utilizar los plebiscitos y consultas populares para que el pueblo ejercite el derecho de decidir sobre asuntos tan importantes para su vida.

Pedimos a la militancia, nuestra base social y a toda la población brasileña para que se manifieste y se mantenga alerta frente a estas maniobras que las fuerzas conservadores intentan imponer a toda la sociedad.

Brasil, 10 de enero de 2008

Abrahão de Oliveira Santos - Psicólogo, profesor universitario
Adelaide gonçalves - historiadora, universidad federal do ceará
Aldany Rezende, do diretório do PDT- MG
Aldo Ambrózio. Doutorando em Psicologia Clínica - PUC/SP.
Altamiro Borges, jornalista, e membro do CC do PCdoB.
Antonio Carlos Spis - direção nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
Antonio Zanon, do Conselho de Leigos da Arquidiocese de São Paulo
Arnaldo Carrilho - Embaixador, Representante junto à Cúpula ASPA (América do Sul-Países Árabes).
Aton Fon Filho, da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, São Paulo
Babe Lavenère Machado de Menezes Bastos, servidora da Radiobras,
Bernardete Gaspar, religiosa, do Conselho de religiosos do Brasil-CRB
Beto Almeida, presidente da TV comunitária Cidade Livre, Brasília
Bráulio Ribeiro, do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social.
Burnier, padre, Goiânia/Goiás
Carlos Alberto Duarte, Presidente do Sindicato dos advogados de São Paulo
Carlos Eduardo Martins - Professor Ciência Política da UFF
Carlos Antonio Coutrim Caridade - Analista de sistema/Psicólogo - DF
Carlos Walter Porto-Gonçalves, doutor, geógrafo, professor da UFF
CECI JURUA - Pesquisadora associada ao LPP/UERJ.
Celi Zulke Taffarel – Profa. da UFBA
Celso Woyciechowski, Presidente da CUT-RS
Celso Agra , da Coordenação Provisória da Campanha a “Agroenergia é Nossa!”
Chico Menezes - Diretor do Ibase
Clarisse Castilhos, economista
Clovis Vailant, da REMSOL - Rede Matogrossense de Educação e Sócio-economia Solidária
e do FBES - Fórum Brasileiro de Economia Solidária
Danielle Corrêa Tristão - Publicitária - Rio de Janeiro - RJ
Dom. Demétrio Valentini, bispo de Jales e presidente da Cáritas Brasileira.
Dom Tomas Balduino, bispo e membro do conselho permanente da CPT nacional.
Edson Silva, do Conselho de Leigos da Região Episcopal Ipiranga - CLERI -São Paulo
Edson Barrus, artista multimidia
Eleuterio F. S. Prado – Prof. da FEA/USP
Eliana Magalhães Graça, do Instituto de Estudos Socioeconômicos- INESC, Brasilia
Emir Sader, da UERJ e coord. da CLACSO
Evilásio Salvador, do Inesc- Brasilia
Fernanda Carvalho - coordenadora do Ibase – Rio de janeiro
Fernando Morais, jornalista e escritor
Fernando Correa Prado, do mestrado estudos latinos- Unam
FLÁVIO AGUIAR, JORNALISTA e professor universitário.
Francisco Marcos Lopes Cavalcanti - Engenheiro
Gaudêncio Frigotto. Professor universitário. Educador.
Gentil Corazza - Prof. Universitário – UFRGS
Geraldo Marcos Labarrère Nascimento, padre jesuíta, Diretor da Casa da Juventude-Goiania
Geter Borges de Sousa, Brasilia
Gilberto Maringoni - Jornalista da Fundação Cásper Líbero, São paulo
José Heleno Rotta, professor de economia da UEPB
Heloísa Fernandes, socióloga, e professora da Escola Nacional Florestan Fernandes, do MST. profa. aposentada da USP
Iraê Sassi, da sucursal da Telesur no Brasil, Brasilia
Isidoro Revers, da assessoria da CPT nacional. Goiania
Ismael Cardoso - Pres. da UBES - UNE União Nacional dos Estudantes
Ivana Jinkings – editora, São Paulo
Ivo Poletto, assessor de Cáritas e Pastorais Sociais.
Ivo Lesbaupin, cientista político, assessor de pastorais sociais
João Pedro Stedile, da Coord. Nac. da Via campesina Brasil
João Brant, da Intervozes
Jonas Duarte, professor da UFPB e da Comissão de Direitos Humanos/UFPB
Jonei Reis – Engenheiro Civil – Caxias do Sul
Jorge Luís Ferreira Boeira, Gerente De Projetos
Jose Antonio Moroni, da Coord. Nacional da ABONG e da campanha nacional por reformas políticas.
José Juliano de Carvalho Filho, professor aposentado da FEA/USP e diretor da Abra
Jose Luis Guimarães, agrônomo, Belo Horizonte
Jose Ruy Correa, Curitiba. PR
Leila Jinkings, Jornalista, Centro De Estudos Latino Americanos - Cela, Brasilia
Luana Bonone, da executiva nacional da Une
Lúcia Stumpf, presidente, pela União Nacional dos Estudantes- UNE.
Lúcia Copetti Dalmaso, advogada, Santa Maria, RS
Luciane Udovic , pelo Grito Continental dos excluídos.
Luis Bassegio, do Grito continental dos Excluídos
Luiz Carlos Pinheiro Machado – Presidente do Instituto André Voisin, professor catedrático pela UFGRS e pela UFSC
Luiz Antonio C. Barbosa, Servidor Público Federal, RJ
Luiz B. L. Orlandi ,Professor universitário.
Luiz Carlos Puscas - professor da Universidade Federal do Piauí – UFPI
Maria Luiza Lavenère, arquiteta/urbanista, Brasília
Marina dos Santos, da coord. Nac do MST
Marcelo Crivella, Bispo da Igreja universal e senador.
Marcel Gomes, da ONG Repórter Brasil
Marcelo Resende, da diretoria da ABRA- Associação brasileira de reforma agrária.
Marcos Arruda - do PACS - Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul, Rio de Janeiro, e do Instituto Transnacional, Amsterdam.
Marcos Simões dos Santos - policial militar-SP
Marcos Zerbielle, do Movimento dos Trabalhadores desempregados- MTD
Mauricio de Souza Sabadini - Prof. UFES
Maria Helenita Sperotto – ICM, religiosa, assessora da CRB
Maria Raimunda Ribeiro da Costa – MJC, religiosa, acompanha área indígena e afrodescetnes da CRB
Mauro Castelo Branco de Moura, Professor de Filosofia-UFBA
Miguel Leonel dos Santos, da Secretaria de Pós Graduação do Instituto de Estudos da Linguagem - UNICAMP
Miltom Viário, da diretoria da confederação nacional dos metalúrgicos, CUT
Nalu Faria, da Marcha Mundial das Mulheres, MMM
Paulo Sérgio Vaillant - presbítero
Plínio de Arruda Sampaio, presidente da ABRA.
Pompea Maria Bernasconi- religiosa e diretora do Instituto Sedes Sapientiae, São paulo
Raul Vinhas Ribeiro, prof. Universitário, de Campinas, SP
Raul Longo, professor, Florianópolis, SC
Reinaldo A. Carcanholo - professor da UFES e Vice-Presidente da Sociedade Latino-americana de Economia Política-SEPLA
Ricardo Tauile do LEMA
Roberto Amaral, cientista político e vice-presidente nacional do PSB
Rodrigo Nobile –professor, do Laboratório de Políticas públicas-UERJ.
Rodrigo Castelo Branco, pesquisador do Laboratório de Estudos Marxistas
Ronald Rocha, sociólogo Belo Horizonte- MG
Roseana Ferreira Martins, do Instituto São Paulo de Cidadania Política -São Paulo-SP
Sandra Camilo Ede OP- Irmãs Dominicanas de Monteils- GO
Sávio Bonés, jornalista, e membro da ABRA-MG
Severo Salles, professor universitário, e Pesquisador da UNAM
Sidnei Liberal, Médico, Do Pcdob, Df
Tania Maria Barros Cavalcanti - Autonoma
Telia Negrão ,Secretária Executiva - Rede Feminista de Saúde- RS
Temístocles Marcelos Neto. da secretaria nac. de meio ambiente da CUT Nac
Virgílio de Mattos - professor universitário da Escola Superior Dom Helder Câmara, em BH/MG. Coordenador do Grupo de Pesquisas Criminalidade, Violência e Direitos Humanos.

Secretaría Nacional del MST

MST Informa es una publicación quincenal del Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, enviada por correo electrónico. Traducción al español del Comitè de Suport al MST de Barcelona.

¡ EN EL 2008 SEGUIREMOS LUCHANDO Y HACIENDO NACER LO IMPOSIBLE !

¡ EN EL 2008 SEGUIREMOS LUCHANDO Y HACIENDO NACER LO IMPOSIBLE !

Año V - nº 147
viernes, 21 de diciembre de 2007

Estimado amigo y amiga del MST,

El año 2007 va llegando a su fin y por esto nos gustaría socializar con vosotros un balance político de nuestra lucha. Queremos dar cuentas de lo que hicimos en nuestra trinchera, que es la lucha por la Reforma Agraria. Queremos compartir con nuestros compañeros y compañeras que militan en otras trincheras, lo que hicimos en este periodo, y al mismo tiempo, reafirmar nuestro compromiso en la lucha por la transformación de esta sociedad.

Creemos que el año 2007 fue importante para la organización de nuestra militancia, en la lucha por la Reforma Agraria y también por las luchas generales que trabamos en alianza con otros movimientos del campo y la ciudad. El año también fue importante para que pudiéramos madurar nuestra comprensión de que no es posible hacer la Reforma Agraria si no derrotamos el agro negocio. La realización de nuestro 5º Congreso Nacional, con más de 17 mil delegados de todo el país, fue fundamental para construir la unidad en el análisis de la realidad agraria y en la construcción de una nueva propuesta de Reforma Agraria Popular.

En los últimos años hubo una ofensiva de las transnacionales sobre la agricultura para controlar la tierra, las semillas, el agua, el suelo, en definitiva, nuestro territorio y nuestros recursos naturales. Esa ofensiva es fruto del avance del neoliberalismo que se instaló en el país en el inicio de la década de 1990. La correlación de fuerzas cambió. Nuestros enemigos se han hecho más fuertes. Antes estábamos acostumbrados a luchar contra el latifundio. Ahora nuestros enemigos son los latifundios improductivos, las empresas transnacionales que quieren dominar la agricultura y el agro negocio. Esta evaluación nos llevó a entender que la Reforma Agraria sólo avanzará si derrotamos el neoliberalismo.

Nuestras Luchas

Comenzamos el año con una gran movilización que marcó el 8 de marzo, Día Internacional de la Mujer. En varios estados mujeres trabajadoras rurales se organizaron en lucha por la Soberanía Alimentaria y Contra el Agro negocio. En São Paulo, las mujeres de la Via Campesina ocuparon la Fábrica Cevasa, ahora controlada por la estadounidense Cargill, y en otros estados fueron ocupadas áreas de la Celulosa Aracruz, de la Stora Enso y de la Boise.

En abril, realizamos una gran jornada de Lucha por la Reforma Agraria. Se realizaron marchas, ocupaciones de latifundios improductivos, protestas en edificios públicos, cierre de plazas de peajes y de carreteras en 24 estados donde estamos organizados. La jornada también condenó a los asesinos de los 19 Sin Tierra ejecutados en abril de 1996 en Eldorado dos Carajás (PA). Y seguimos movilizados durante el mes de mayo cuando nos unimos a los movimientos populares urbanos y centrales sindicales para realizar la jornada unificada del día 23. “Ningún Derecho Menos”, contra las reformas neoliberales, la retirada de los derechos de los trabajadores y la política económica del gobierno Lula.

En el segundo semestre también realizamos actos y ocupaciones en el Día del Trabajador Rural, celebrado el día 25 de julio, cuando ocupamos la hacienda Boa Vista, en Alagoas, propiedad de la familia Calheiros. Hicimos la Jornada Nacional en Defensa de la Educación Pública (realizada en agosto), junto a los estudiantes para reclamar el acceso a las universidades, y participamos en la Campaña “La Vale es nuestra”, que tuvo como punto importante la realización del plebiscito popular, en septiembre. Fueron 3.729.538 brasileños los que participaron, de los cuales, 94,5 % votaron que la VALE no debería continuar en manos del capital privado.

Siguieron ocupaciones y manifestaciones durante los meses de septiembre y octubre, en casi todos los estados, para denunciar el abandono en el que se encuentra la agricultura familiar y la Reforma Agraria. En Rio Grande do Sul, tres columnas de trabajadores y trabajadoras se manifestaron durante 62 días hacia el gran latifundio Hacienda Guerra, en Coqueiros do Sul, para reclamar la expropiación del área para la Reforma Agraria. Y cerramos el año con ocupaciones de las sedes de la empresa suiza Syngenta Seeds, en varios estados, y con la ocupación de la Carretera de Ferro Carajás, de la VALE, en el estado de Pará.

No podemos callarnos al recordar con añoranza a los compañeros y compañeras que pagaron con su propia vida el derecho de luchar. Es el caso de Valmir Mota de Oliveira (Keno), ejecutado a sangre fría el día 21 de octubre, por una milicia armada contratada por la transnacional Syngenta, en Santa Teresa do Oeste, en Paraná. Perdimos también otros compañeros y compañeras como María Salete Ribeiro Moreno (MA), Cirilo de Oliveira Neto (RN), Dênis Santana de Souza (PE), para citar algunos.

Prioridad en la Educación

En 2007 seguimos invirtiendo en educación y formación. ¡ Nuestra Campaña Nacional de Solidaridad con la Bibliotecas del MST recaudó más de 220 mil ejemplares de libros ! Estamos orgullosos del apoyo recibido de muchos colaboradores, intelectuales y amigos, que estuvieron dispuestos no sólo a donar libros, sino también a divulgar nuestras ideas. También estamos orgullosos de nuestros 2.500 jóvenes campesinos que se están graduando en las universidades y de nuestros 240 jóvenes que fueron a estudiar medicina en al Escuela Latino americana de Medicina (ELAM), en Cuba. También nos enorgullece el crecimiento de la Escuela Nacional Florestán Fernandes, como un patrimonio, no sólo para la formación del MST, sino como lugar de formación de toda la clase trabajadora.

Fue un año de luchas y se cierra con nuestro apoyo al Hermano Don Luiz Cappio, que durante 24 días realizó una huelga de hambre contra el proyecto de trasvase del río San Francisco. Necesitamos fortalecer la trinchera de la lucha contra la transformación de nuestros recursos naturales y de nuestros bienes más valiosos, como el agua, en mercancía. A pesar de la intransigencia del gobierno en abrir el diálogo, estamos deacuerdo con el hermano Cappio cuando dice “una de nuestras alegrías en este período fue haber visto el pueblo levantado y reencendiendo en su corazón la conciencia de la fuerza de la unión”.

Sabemos que el próximo año no será fácil, así como el 2007 no lo fue. Sabemos que la disputa entre los dos proyectos de agricultura se va a estimular aún más. Porque en el modelo del agro negocio y de las transnacionales no hay lugar para los campesinos ni para el pueblo brasileño. ¡Ellos quieren una agricultura sin agricultores! Por eso seguimos nuestra lucha contra el agro negocio, por la ampliación de la expropiación de tierras para la Reforma Agraria, contra las semillas transgénicas, contra el dominio del capital extranjero sobre la agro energía, contra la expansión de la caña y el eucaliptos. Lucharemos para impedir el avance de la propiedad extranjera que viene dominando nuestro territorio. En todas estas luchas esperamos encontrarnos con vosotros que siempre nos habéis apoyado.

Un óptimo año 2008 para todos (as) con mucha lucha y muchas victorias!
Reforma Agraria: por Justicia Social y Soberanía Popular!

Secretaría Nacional del MST